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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Variações Linguísticas.

 O Brasil talvez seja um dos poucos países do mundo que pode se orgulhar de ter apenas um idioma falado de Norte a Sul, certo? Errado.
 Apresentamos  variações linguísticas, nas  quais mostramos o dialeto brasileiro. Como sabemos, o nosso país possui uma  grande diversidade de fala,  expressões e palavras , um dialeto forte  e poderoso de cultura própria de cada região.  Alguns exemplos:

Algum de vocês conhece ou já ouviu falar da palavra SOPA?

Na região do Nordeste esta palavra significa , ônibus . Imagine a expressão : Corra, o sopa já vem vindo ! rs

 Como dizem os mineiros :ONZZ . É o meio de transporte coletivo rodoviário.: Ex.: Lá vem o ONZZ.

Existem infinitas expressões regionais que valem apena conhecermos.
Consulte os sites abaixo:



Dicionário de Minas : http://www.bernabauer.com/dicionario-mineiro/

Assista o vídeo:


Dicas para se escrever um bom texto:



Para se produzir um bom texto é necessário que o escritor tenha um prévio conhecimento do assunto que irá abordar. Além disso, a clareza das idéias é fundamental ao entendimento do leitor.


O texto estará claro para quem lê quando tiver idéias bem articuladas e objetivas. Para isso, é importante uma seleção cuidadosa das palavras, que deverão ser distribuídas em períodos curtos. Dessa forma, o escritor evitará erros quanto à coerência e coesão dos fatos apresentados e o leitor não ficará perdido em meio a tantos argumentos.

A coerência nos diz da organização das partes para formar o todo do texto. Os tipos de produção textual, sem exceção, necessitam de sentido, de ter significado, ou seja, precisam ser coerentes.

Um texto será coeso se houver um acordo entre as partes do mesmo, de modo que os elementos que dão continuidade à produção estejam em harmonia.
Logo, a clareza de um texto advém da coerência dos fatos, os quais se encadeiam através dos elementos de coesão, que por sua vez devem estar perfeitamente enquadrados.

Um episódio que compromete a clareza textual e que é habitual em redações é a redundância, juntamente com a repetição desnecessária de palavras e idéias.

Reler o texto é uma opção de excelentes resultados, pois o autor chamará para si a responsabilidade e aprenderá que o processo da escrita e aperfeiçoamento da mesma vem com o tempo, com a prática. Além disso, ao fazer a releitura textual o escritor observará palavras e trechos desnecessários, idéias vagas, exposições inadequadas, períodos longos e confusos, e assim por diante.

A autocorreção traz benefícios para o emissor e para o receptor da mensagem, pois evita a obscuridade textual e o desinteresse. Do mesmo modo, quando o escritor se distancia de seu texto e coloca-se na posição de leitor, tem maior percepção a respeito do que foi escrito, se é compreensível ou não.

Portanto, a revisão do texto deve ser feita sempre, a fim de que haja um bom resultado, ou melhor, um bom texto

A fala é distinta da escrita: não escrevemos como falamos!




O que acontece muito em dissertações é a tentativa de aproximar a escrita da fala. No entanto, apesar de utilizarem o idioma como maneira de expressão, são elementos distintos.


Quando a fala infiltra na escrita ocorre o aparecimento de ideias confusas no texto, da prolixidade, do coloquialismo, de jargões, de expressões genéricas, da falta de pontuação adequada, dentre outros problemas.

Vamos, então, diferenciar fala de escrita, a fim de que possamos ficar mais sensíveis na utilização de cada uma:

Fala: O emissor utiliza o vocabulário para falar, mas ele também pode se respaldar em outros códigos linguísticos, como: entonação de voz, gestos, interação com o meio, reações diversas, especialmente com a face. Além disso, a tendência ao falar é de repetir as ideias, no intuito de reforçar seu ponto de vista para o ouvinte. Não há também a preocupação exacerbada em se colocar todos os acentos e vírgulas nos devidos lugares, mesmo porque a entonação é quem faz o papel de transmitir o significado almejado.

Escrita: O emissor baseia-se no vocabulário que irá estabelecer a comunicação entre ele e o destinatário. Além disso, e diferentemente da fala, a escrita exige uma preocupação maior, pois a informação passada não se apagará com o tempo, mas poderá fixar-se por tempo indeterminado. Um exemplo disto é a carta de Pero Vaz de Caminha sobre o descobrimento do Brasil, considerado documento histórico ou a Bíblia que relata o início e o fim dos tempos.

Por isso, há a necessidade de se fazer a distinção entre as duas partes da linguagem: oral e escrita! Uma não deve se fundir à outra, a não ser que seja característica da personagem de uma narrativa.

Atenção: Erros de escrita!

  Durante a produção de um texto é comum surgir dúvidas quanto à grafia de uma palavra, concordância verbal e nominal, pontuação, acentuação, entre outros. Essas dúvidas são bastante comuns e podem ser sanadas com maior facilidade em sala de aula. Quando o indivíduo não aprende nesse ambiente é muito importante que ele busque informações através de outros meios, entre eles, livros, revistas, sites educacionais, etc. Dessa forma, poderá suprir as falhas ocasionadas pelo ensino de pouca qualidade           
 É muito importante tomarmos cuidado com o que se denomina pleonasmo, ou seja, termos que utilizamos conseguinte com o mesmo sentido, causando  redundância  .

Assista o video:

                  

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como é possível ?

 Quem nunca viu uma placa, algum cartaz, com anúncios, propagandas, informações escritas de maneira incorreta, tanto gramaticalmente, quanto em sua estrutura de escrita?! É claro que já. Vejamos alguns exemplos, que caracterizamos ' o cúmulo do absurdo':






 Com certeza você rio a primeiro momento quando visualizou essas imagens. Realmente são imagens cômicas, mas não quando paramos pra pensar o real motivos destas ocorrências. Levanta-se  então a questão: Como é possível? A resposta parece ser simples , e é. A decadência do nosso ensino, a educação que infelizmente se restringe em boa parte do nosso país e a falta de escolaridade, causam  frutos como esses. Falta de informação e recurso são algumas das explicações que encontramos.
   Nessas postagens identificamos erros de conjugação verbal, de ortografia e de concordância . Isso pode ter ocorrido por falta de informação  do falante, pelo simples fato do português que se utiliza na fala não se aproximar da estrutura gramaticalmente correta, devido a  diversidade linguística que ocasiona o erro de conjugação verbal e pelo não domínio da escrita. Independentemente da escrita, entendemos que houve a comunicação entre os falantes.